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  • DILMA RECEBE JUNJI E FAMÍLIA PSD


    05/11/2014 17:59:43


    A disposição de contribuir tanto quanto possível para ajudar o governo federal a superar divergências, promover a conciliação com todos os setores da sociedade e, principalmente, efetivar as mudanças de que o Brasil precisa foi o eixo central do manifesto das principais lideranças do PSD – Partido Social Democrático, durante encontro com a presidente reeleita Dilma Rousseff, nesta quarta-feira (05/11/2014), no Palácio do Planalto.
    “Com total transparência e equilíbrio, o PSD se apresenta com a firme disposição de colaborar com o governo para garantir o atendimento das demandas da população brasileira”, afirmou o deputado federal Junji Abe (PSD-SP). Ele completou: “Passadas as eleições, não devem restar conflitos. Mas, sim, o esforço mútuo para viabilizar as reformas, avanços, maior inclusão e menos desigualdades sociais”.
    O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, arquitetou o primeiro encontro de integrantes de um partido político com Dilma, após ser reconduzida ao cargo. Ele parabenizou a presidente e garantiu que a legenda contribuirá para que o novo período de gestão seja profícuo para o Brasil. “Vamos, daqui a quatro anos, ter o imenso orgulho do legado que a senhora deixará à nação brasileira”, disse ele.
    Segundo o ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif, “estamos aqui para criar as pontes necessárias para que a senhora possa governar o Brasil como um todo”. E afirmou: “Conte conosco.”
    Em seu discurso, a presidente afirmou que “o papel do líder é dar oportunidade de as pessoas mostrarem o seu melhor”. Dilma ressaltou que a atitude do vitorioso nas eleições não pode ser de soberba. Ao destacar a importância do PSD no cenário político nacional, ela lembrou que, “em todas as democracias, o centro político é fundamental, pois é nesse campo que você consegue conciliar as divergências políticas”. Por fim, assegurou: “O PSD é um partido que está na base do governo e terá posição ativa”.
    Junji observou que o PSD teve seu primeiro batismo efetivo neste ano, com as eleições gerais, consolidando-se como a quarta força política brasileira. Foram eleitos (veja lista) dois governadores, dois vice-governadores, dois senadores (serão quatro pessedistas na Casa) 37 deputados federais e 75 deputados estaduais. “A legenda tem quantidade e qualidade para auxiliar na implementação das medidas reivindicadas pela população. O PSD reforça seu compromisso de trabalhar pelo bem do Brasil”, avaliou.
    O líder do PSD na Câmara dos Deputados, Moreira Mendes (RO), emendou que, junto com a presidente, “o PSD vai construir uma nova página na história do Brasil”. A coordenadora do PSD Mulher, Alda Marco Antonio, ressaltou a força de Dilma. “Enfrentou uma campanha adversa e venceu. É uma honra para todas as mulheres. E tenho certeza de que avançará no combate à violência contra a mulher, e pela saúde da mulher.”
    Para Claudio Lembo, ex-governador de São Paulo e integrante da executiva do PSD, foi um evento único e histórico. “Todos aqui estão colocando os seus mandatos em apoio ao seu governo”. O senador Sérgio Petecão (AC) reiterou o respaldo do partido à presidente no Senado. “Podemos dar grande contribuição para o nosso País. O interesse dos brasileiros deve estar acima dos interesses político-partidários”, declarou.
    Próximos passos
    No encontro com Dilma Rousseff, a presença de Cleovan Siqueira Amorim, presidente do diretório nacional provisório do Partido Liberal – sigla que Kassab pretende refundar –, confirmou os planos do comandante pessedista no Brasil de elevar o poder de fogo do PSD. No início do ano, Kassab mobilizou seu grupo para coletar assinaturas com o objetivo de resgatar o PL.
    A criação do partido permitiria que políticos insatisfeitos com as atuais legendas migrassem sem perder o mandato por infidelidade partidária. Depois, o PL seria incorporado ao PSD, que não ficaria com o tempo de TV (calculado com base no número de deputados federais eleitos) nem fundo partidário, mas aumentaria a bancada de 37 deputados federais, como explicou Junji Abe.
    A meta de Kassab é pedir o registro do Partido Liberal à Justiça Eleitoral até o fim do ano. Com a posterior fusão, o PSD trabalha pela redução do número de legendas nanicas. Outras siglas menores também cogitam se juntar numa única agremiação. “Defendo que o Brasil tenha, no máximo, cinco partidos, prego o fim da reeleição no Executivo, mandatos de cinco anos, eleições coincidentes e o voto distrital misto, entre outras medidas fundamentais para reformular o sistema político”, comentou Junji, ao falar sobre a tão reivindicada reforma político-eleitoral.
    Também participaram da reunião, os ministros Aloizio Mercadante e Ricardo Berzoini, os ex-líderes do PSD na Câmara, deputados Eduardo Sciarra (PR) e Guilherme Campos (SP), o presidente da legenda no Distrito Federal, Rogério Rosso, além de dezenas de outras lideranças do partido.

    Fonte:Mel Tominaga
    E-mail:mel.tominaga@junjiabe.com


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