Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica - Abine, são 1,2 bilhões de pilhas e 400 milhões de baterias de celular comercializadas por ano no Brasil. Assim, como essa quantidade enorme chega às mãos do consumidor, depois de um tempo, outra quantidade também enorme deste material sai das mãos do consumidor, se transformando no “e-lixo”, ou lixo eletrônico. E o pior! A grande maioria deste resíduo vai parar na lata de lixo comum. Isso quando não é lançado por aí!
Sabendo disso, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Agropecuário desenvolveu um sistema de coleta e destinação correta de pilhas e baterias portáteis, iniciativa integrante do Programa Municipal de Coleta Seletiva: “Aqui eu Moro, Daqui eu Cuido”, no qual, recentemente, foram coletados e enviados para reciclagem e tratamento, 260 kg deste material considerado sucata exaurida. No mundo moderno, o crescente desenvolvimento de novos equipamentos gera um volume constante de resíduos eletrônicos, e se não destinados corretamente, estes ocasionam sérios problemas de contaminação do meio ambiente (água, solo, alimentos), o que pode causar se introduzidos na cadeia alimentar, problemas à saúde da população e da fauna, por conta destes materiais conterem em sua composição elementos tóxicos e bioacumulativos, tais como: chumbo, cádmio, mercúrio, dentre outros metais pesados.
No reprocessamento destes resíduos, as indústrias químicas os recicla, trata e utiliza, para que novos produtos possam ser introduzidos na cadeia produtiva, colaborando com a saúde do planeta.
Além dos vários pontos de entrega do lixo eletrônico no seu município, telefones, computadores, celulares, impressoras, pilhas e baterias portáteis exauridos podem ser entregues diretamente na Secretaria de Meio Ambiente.
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