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  • EXPOSIÇÃO “ESTAMPARIA ROMANATO” EXIBIRÁ 50 PEÇAS NO CENTRO CULTURAL


    23/04/2015 15:23:04


    Mostra traz para o presente um dos capítulos iniciais da história da indústria no município. A visitação é gratuita e segue até 24 de junho

    Com o intuito de recordar a história da cidade, a Prefeitura de Suzano, por meio da Secretaria de Cultura, abre na próxima segunda-feira (27) a exposição Estamparia Romanato – A trajetória de quem participou do desenvolvimento de Suzano. A mostra, que traz para o presente um dos capítulos iniciais da história da indústria no município, reunirá mais de 50 peças históricas no Centro de Educação e Cultura Francisco Carlos Moriconi. A visitação é gratuita e segue até 24 de junho.

    Na exposição, o público poderá observar fotografias originais, mostra de tecidos, documentos, registros, livros caixa, ficha de funcionários, publicações, calendários, objetos de escritório e peças auxiliares da linha de produção da Tinturaria e Estamparia Industrial de Tecidos Suzano (1920-1997), popularmente conhecida e lembrada como Estamparia Romanato, que conta um pouco de como foram seus 57 anos de atividade no setor têxtil do município.

    A exposição será inaugurada amanhã (24) para autoridades e convidados especiais no Centro Cultural Moriconi, O espaço fica na rua Benjamin Constant, 682, Centro- Suzano e funciona de 2ª a sexta-feira, das 8 às 17 horas. A curadoria é de Pedro Neves, Policarpo Ribeiro, o Poli, e Francisca Xavier.

    Sobre a empresa
    A Estamparia ficou conhecida até hoje pelo nome de família dos irmãos Romanato – Bruno, Armando e Luiz, que compraram, em 1957, de Edmundo Maluf, filho de Jorge Bey Maluf, empresário fundador da indústria em 1920. Dedicava-se ao beneficiamento de tecido para terceiros, chegando a empregar, em seu auge - aproximadamente 350 trabalhadores. Como indústria pioneira, teve papel importante e foi um marco no desenvolvimento da cidade. Impulsionou o desenvolvimento urbano ao seu redor, com a criação da Vila Maluf, em uma área localizada aos fundos da empresa, e de outros bairros próximos, especialmente na década de 60.

    Funcionários de sobrenome Renzi, Bianchi, Marques Figueira, Cusma, Talarico, Quadra Andrez, entre outras famílias pioneiras da cidade, trabalharam na empresa, que chegou a produzir mais de mil metros por dia de tecido estampado manualmente, entre outros processos mecanizados de beneficiamento têxtil. As crises econômicas e a política industrial das décadas de 1980 e 1990 afetaram as atividades da indústria do setor, vitimada pela importação indiscriminada de países asiáticos, fatores que quase acabou com o parque têxtil nacional. A Tinturaria e Estamparia Industrial de Tecidos Suzano encerrou suas atividades em 1997.


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